A Borgonha é um verdadeiro paraíso para os amantes do Pinot Noir. Essa uva delicada e exigente encontra nas colinas da região uma expressão única, traduzida em vinhos elegantes, longevos e cheios de identidade. Mas você sabe quais são as principais comunas produtoras de Pinot Noir na Borgonha?
Ao longo da Côte de Nuits e da Côte de Beaune, pequenas vilas com nomes encantadores — e muitas vezes difíceis de pronunciar — guardam vinhedos históricos e produzem alguns dos vinhos tintos mais cobiçados do mundo.
Neste artigo, você vai descobrir:
-
Quais são as comunas mais icônicas na produção de Pinot Noir;
-
O estilo de vinho que cada uma revela;
-
Dicas para entender os rótulos e visitar esses vilarejos com mais prazer.
-
Gevrey-Chambertin
A “porta de entrada” da Côte de Nuits. Famosa por seus vinhos intensos, estruturados e com excelente potencial de guarda. É aqui que ficam nove Grands Crus, incluindo o mítico Chambertin.
-
Chambolle-Musigny
Aqui, o Pinot Noir atinge sua expressão mais sedosa e floral. Os vinhos são elegantes, com aromas de violeta, cereja e uma textura aveludada que conquista até os paladares mais exigentes.
-
Morey-Saint-Denis
Entre Gevrey-Chambertin e Chambolle-Musigny, Morey-Saint-Denis muitas vezes é esquecida injustamente. Seus vinhos combinam a estrutura de Gevrey com a elegância de Chambolle. É o lar de cinco Grands Crus — incluindo Clos de la Roche e Clos Saint-Denis — e de muitos Premiers Crus surpreendentes. São vinhos com extrema elegância, estrutura, finesse e um otimo potencial de envelhecimento.
-
Vosne-Romanée
Pequena no tamanho, gigante na reputação. É o lar de vinhos que equilibram potência e finesse, como os lendários Romanée-Conti, La Tâche e Richebourg. Um sonho para qualquer amante do Pinot Noir.
-
Nuits-Saint-Georges
Com um perfil mais robusto, seus vinhos são marcados por taninos firmes e notas de frutas negras, especiarias e um fundo terroso. Ótimos para quem busca estrutura no Pinot Noir.
-
Pommard
Na Côte de Beaune, Pommard é famosa por seus tintos encorpados, profundos e de cor intensa. Perfeita para quem gosta de um estilo mais potente, mesmo com a delicadeza da uva.
-
Volnay
Vizinha de Pommard, mas com personalidade oposta: seus vinhos são mais leves, delicados e aromáticos. Um exemplo clássico da elegância e suavidade do Pinot Noir da Côte de Beaune.
-
Aloxe-Corton
Abriga o único Grand Cru tinto da Côte de Beaune: o imponente Corton. Seus vinhos possuem estrutura, acidez marcante e ótimo potencial de envelhecimento.
Mais do que vinhos: paisagens, história e savoir-faire
Essas comunas não produzem apenas vinhos extraordinários — elas respiram tradição, beleza e cultura vinícola. Visitar esses vilarejos é caminhar por vinhedos históricos, conversar com produtores apaixonados e saborear o terroir em cada taça.
👉 Quer descobrir esses lugares de perto e provar vinhos direto dos produtores?
No Vem Pra Borgonha, organizo experiências enoturísticas sob medida — com visitas a domaines renomados, degustações guiadas e passeios pelas vilas mais encantadoras da Borgonha.
E se quiser uma ajuda para montar o seu roteiro com base nisso, o meu Guia de Viagem da Borgonha (e-book) tem tudo: lugares para degustar bons vinhos, restaurantes locais incríveis e os pontos mais bonitos para visitar, com ou sem carro.
Além disso, se você quer entender por que a Borgonha é tão especial para os vinhos, aprender sobre comunas, classificação, terroirs e estilos — sem complicação — o curso digital “Vinhos da Borgonha – Básico Volume 1” é o seu melhor começo. É online, leve e direto ao ponto, perfeito para iniciantes e apaixonados.
