Surpreenda-se com esse lado pouco conhecido da terra do Pinot Noir e do Chardonnay
Quando pensamos em Borgonha, o que geralmente vem à cabeça são os tintos elegantes de Pinot Noir e os brancos refinados de Chardonnay. Mas… e o vinho rosé? Será que ele existe na Borgonha? A resposta é sim — e ele é muito mais interessante (e tradicional!) do que muita gente imagina.
Neste artigo, vou te explicar onde são produzidos os rosés da Borgonha, quais uvas são usadas, como são os estilos e por que eles ainda são pouco divulgados.
Sim, a Borgonha também faz vinhos rosés — e com tradição!
Embora a produção de rosé na Borgonha seja pequena comparada a outras regiões da França, ela existe e tem raízes históricas. O estilo borgonhês de rosé não é “modinha” de verão, mas sim um vinho pensado para acompanhar a gastronomia e revelar o caráter do terroir.
Onde se produz rosé na Borgonha?
Os principais rosés da Borgonha vêm das seguintes denominações:
👉 Marsannay Rosé (Côte de Nuits)
É a única AOC da Borgonha que permite oficialmente a produção de rosé como estilo principal, e fica logo ao norte de Dijon. Os vinhos são feitos com Pinot Noir e surpreendem pela elegância e frescor.
👉 Bourgogne Rosé e Coteaux Bourguignons Rosé
Essas são AOCs mais amplas, que podem abranger diferentes vilarejos da Borgonha. Aqui, os rosés podem ter perfil mais leve ou frutado, e são excelentes opções para o dia a dia.
🍇 Uvas mais comuns: Pinot Noir, e ocasionalmente um toque de Gamay (especialmente nos Coteaux Bourguignons).
Como é o estilo do rosé da Borgonha?
Se você está acostumado aos rosés da Provence, espere algo diferente por aqui.
🥂 O rosé da Borgonha é gastronômico, seco, com mais estrutura e notas que vão de frutas vermelhas frescas (morango, framboesa) a toques minerais e, em alguns casos, florais.
Ele pode acompanhar muito bem pratos leves, cozinha asiática, saladas com carne grelhada e até queijos frescos.
Por que é tão difícil encontrar rosé da Borgonha?
A produção é pequena e boa parte dos rosés é consumida localmente, especialmente no verão. Além disso, muitos domaines preferem usar o Pinot Noir para seus tintos ou vinhos de guarda — por isso o rosé acaba sendo um “achado”.
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O vinho rosé da Borgonha existe, é delicioso — e ainda pouco conhecido. Se você ama descobrir tesouros fora do óbvio, vale a pena incluir essa experiência no seu roteiro. E eu estou aqui para te ajudar a viver isso da melhor forma!